Fotos: Arquivo Pessoal
Horizontina Nunes Vasconcelos nasceu e se criou no Coração do Rio Grande, onde encontrou o amor da vida dela: Guilherme Bruneli (falecido em 1985). O casal teve cinco filhos: Eduardo, Claudio, Ivonete, Giovana e Angelo. Aos 77 anos, a idosa tinha prazer em ajudar na criação dos netos Carlos Guilherme, Asmin, Estefania, Guilherme, Aixa e Aila, para que os filhos pudessem trabalhar. Os xodós da matriarca eram os bisnetos, Luiz Otávio e Ruan. Na criação dos filhos, a idosa era conhecida pelo pulso firme. Outra alegria de Horizontina era reunir a família.
- A mãe era muito presente em nossas vidas. Se não íamos à casa dela, era ela quem ia nos visitar. Mesmo com a correria do dia a dia, arrumávamos uma maneira de ficarmos próximos - recorda a filha Giovana.
Para a neta Estefania, fica a lembrança de uma avó amorosa e determinada:
- Ela brigava por tudo o que acreditava. A vó era muito afetuosa com a gente. Educava os netos como se fossem filhos. Às vezes, com o coração mole, até nos deixava fazer bagunça (risos).
Horizontina era cercada da atenção dos familiares e de cuidadores. Mesmo assim, era independente e adorava tomar decisões a respeito da rotina da casa.
Outra marca da santa-mariense era a solidariedade. Ela jamais dispensava uma pessoa necessitada de mãos vazias.
- Ela tinha o coração enorme e ficava extremamente satisfeita em doar alimento ou vestuário a quem precisasse - emociona-se Giovana.
Vaidosa, Horizontina não saia de casa sem passar um batom vermelho ou sem fazer as unhas. Para ela, as melhores cores eram as que alegravam o ambiente.
Durante o tempo livre, a matriarca preparava chimarrão para tomar com os familiares. Além disso, adorava contar histórias da infância, onde, desde cedo, trabalhou na lavoura para ajudar no sustento de casa.
- A mãe tinha orgulho de contar a história dela. Vencedora, ela conquistava os objetivos com luta e determinação. União, amor e cuidado com a saúde são alguns das tantas coisas que ela nos ensinou a priorizar - comenta Giovana.
Horizontina passou mal em casa, em 3 de setembro. A família chegou a chamar uma ambulância para socorrê-la, mas a idosa não resistiu. Ela foi sepultada no mesmo dia, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria. A família preferiu não divulgar a causa do falecimento.
OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO
Funerária São Martinho
05/09
Marcos Miguel Wagner, aos 39 anos, foi sepultado no Cemitério São José, em Itaara
Ocla Hubner Haag, aos 97 anos, foi sepultada no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria
Joventina Lemos Libraga, aos 92 anos, foi sepultada no Cemitério São José, em Santa Maria
Marta da Silva Lampert, aos 49 anos, foi sepultada no Cemitério Municipal, em Quevedos
Erena Machado Barcellos, aos 79 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
06/09
Rosele Noro Schllossen, aos 42 anos, foi cremada no Crematório Dom José, em Santa Rosa
Franciele Carvalho Pinto, aos 27 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Maria Madalena dos Santos Flores, aos 75 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
07/09
Erony Gonçalves de Almeida, aos 80 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Guiomar Soares Mello, aos 78 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122
Morre, aos 78 anos, o artesão e vendedor de carros aposentado José Valter Jacintho Silvester 
